De que te queixas, alma abandonada? Porque razão esse voo agitado em torno da casa da vida? Porquê não olhar os longes que te pertencem em vez de lutar contra o que te é alheio? Mais vale o pombo vivo no telhado que o pardal semimorto que, na mão, se debate, crispado de terror.
Autor: Franz Kafka