Tu deixas um rastro na escuridão para eu poder te encontrar, pelo qual eu me embrenho adivinhando o caminho através do gosto, do teu gosto que ficou no meu corpo.
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A fome me devora deixando só o bagaço.
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O que foi nunca vai deixar de ser então levanto as velas rumo a novos horizontes.
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Me deixo agir sobre a substância abstratificando-a de evisceração em evisceração.
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Basta um erro apenas pra já me deixar paranoico de vez.
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Me deixe esbarrar cegamente no que existe, me deixo provar na pele o sabor do que existe e quando eu encontrar o teu abrirei os olhos já não mais para ver mas sim para contemplar.
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– Me deixe ver a tua beleza interior. – digo balançando o bisturi.
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Me deixe tragar o teu prazer.
Me deixe borrifar o meu prazer em você.
Venha despejar o teu prazer em mim.
Venha devorar o meu prazer.
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