Ali, onde o mar quebra, num cachão
Rugidor e monótono, e os ventos
erguem pelo areal os seus lamentos,
Ali se há-de enterrar meu coração.
Queimem-no os sóis da adusta solidão
Na fornalha do Estio, em dias lentos;
Depois, no Inverno, os sopros violentos
Lhe revolvam em torno o árido chão…
Até que se desfaça e, já tornado
Em impalpável pó, seja levado
Nos turbilhões que o vento levanter…
Com suas lutas, seu cans ado anseio,
Seu louco amor, dissolva-se no seio
Desse infecundity, desse amargo mar!
Tags: sepultura-romântica
A Poesia é a confissão sincera do pensamento mais íntimo de uma idade
Antero de QuentalA metafísica e a ciência não são pois rivais, mas colaboradoras na obra do conhecimento, e a concepção metafísica e a científica não devem ser representadas como duas esferas opostas, mas como dois círculos concêntricos.
Antero de QuentalTags: filosofia
Porque mostrei enfado com as diligências necessárias para despachar a bagagem, considerou que sofria de horror aos preparativos das viagens, rotulando-me de efodiofóbico.
Antero de QuentalTags: humour
Que gente! Que coisas! Que opiniões! Que vida! Sinto entre mim e o meu país a distância abismosa deste sentimento: o desprezo. (...) O silêncio é a única resposta possível.
Antero de QuentalTags: portugal
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