No entanto, é forçoso aceitar que o Estado, tendo em vista sua finalidade precípua de promover o bem-estar da coletividade, preservar o Bem comum e garantir a Cidadania, vem, amiúde, falhando. Enredado continuamente no formalismo exacerbado e no atravancamento oriundo da lentidão burocratista, resultantes de nossa formação histórica (privilegiadora de alguns grupos sociais e, também, das práticas predatórias em relação ao patrimônio conjunto), o setor público (sem afastar-se de seus objetivos maiores) necessita romper essas amarras. Elas, em grande medida, ocasionam a facilitação da ineficácia, da inoperância, da incúria, da negligência e da prevaricação.
Author: Mario Sergio Cortella