El abrazo poético, como el abrazo carnal, mientras dura, prohíbe toda caída en la miseria del mundo.

André Breton

Tags: poesía carne salvación



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Em geral evito o embate ao máximo mas de vez em quando uma pitada picante de vingança acende a mente, revigora a carne; dá água na boca.

Filipe Russo

Tags: mente vingança embate carne acender evitar revigorar



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Desencarcero-te da carne num esfarelamento infinito.

Filipe Russo

Tags: carne desencarcerar esfarelamento



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No uivo da tua carne eu ouço o da minha.

Filipe Russo

Tags: carne ouvir ouivo



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A tanto tempo trancado no armário, encarcerado na carne; enfim verbalizo-me dos lábios até teu ouvido atento.

Filipe Russo

Tags: tempo carne lábio ouvido armário verbalizar



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Eu quero deletar a tua carne e te executar em mim.

Filipe Russo

Tags: querer carne deletar executar



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Você desencarcera-se da carne vertendo-te no hálito que eu devoro de beijo em beijo por entre línguas e mordidas.

Filipe Russo

Tags: língua carne beijo devorar desencarcerar hálito mordida verter



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Você desencarcera-se da carne vertendo-te da pele em calor e através de ti eu, metal de memória assumo o tempo perdido, prometido e sim.
Você desemaranha-se das entranhas vertendo-te da boca aos ouvidos em música e através de ti eu, anfiteatro de sombras estreio o tempo perdido, prometido e sim.
Você se desprende do corpo vertendo-te pelos poros em perfume e através de ti eu, abelha operária teço o tempo perdido, prometido e sim.
Você se descola da parede celular vertendo-te às bochechas em tempero e através de ti eu, devorador de mundos saboreio o tempo perdido, prometido e sim.
Você se desencana do condicionamento te atravessando até mim por entre visões e através de ti eu, visionário das eternidades cegas contemplo o espaço descoberto, realizado e nu e não!

Filipe Russo

Tags: perfume tempo mundo metal visão música memória eternidade carne sombra contemplar corpo desencarcerar assumir espaço calor poro parede ouvido tecer boca pele bochecha não desprender atravessar devorador verter entranha abelha abelha-operária anfiteatro condicionamento descolar desemaranhar desencanar estrear metal-de-memória parede-celular saborear sim tempero visionário



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- Estamos num mundo de mortos, Vasco. Mortos a que se deu corda e fingem de vivos até que a corda pare. Mas esvaziados,secos, decompostos por dentro. Que ao menos a carne viva. Será por isso que tantos procuram a festa dos sentidos?

Fernando Namora

Tags: vida morte sentidos carne



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