Esse é um dos paradoxos mais tristes da minha vida: quase tudo o que tenho escrito, foi escrito para alguém que não me pode ler, e mesmo este livro não passa de uma carta para uma sombra [22].
Héctor Abad FaciolinceTags: colômbia memória testemunho
«A memória», disse-lhe, «é para ver a partir de dentro. É dar forma e cor às palavras. Sem imagens não há memória.»
Laura EsquivelTags: memória
(...) compor meticulosamente o cadastro afetivo e o retrato fantástico-histórico de uma comunidade e de uma de suas remotas jornadas de meio século atras. E isso não com os instrumentos racionais, a ficha, o documento, o testemunho, caros ao arqueólogo do cotidiano, mas por meio de um sortilégio espontâneo de silhuetas que se esvaziaram gradativamente, uma depois da outra, numa parede: relicário de epifanias momentâneas, cinema de larvas dispersas; o insuficiente butim de um aprendiz de Noé que, depois do diluvio, para não esquecer o mundo, andasse a vasculhar os fosseis soterrados na areia (...)
Gesualdo BufalinoTags: memory italy memória archive arquivo itália
Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória.
José SaramagoTags: memória
Senti tão intensamente o momento que o consumi por completo de uma vez só. E dele não sobreviveu lembrança alguma para vagar em minha memória.
Filipe RussoTags: memória sentir momento lembrança vagar consumir sobreviver
Eu te conservo na memória, resto quase apenas psicossomático.
Filipe RussoDevido a minha memória excepcional eu convivo com meu passado inteiro, vivo logo após o que aconteceu num lapso espacial e temporal, eu vi tudo o que ocorreu a tanto tempo hoje de manhã sem esforço nem intenção entre um pão na chapa e suco de laranja.
Filipe RussoTags: tempo passado memória viver esforço acontecer ver suco chapa conviver intenção lapso laranja ocorrer pão
Você desencarcera-se da carne vertendo-te da pele em calor e através de ti eu, metal de memória assumo o tempo perdido, prometido e sim.
Você desemaranha-se das entranhas vertendo-te da boca aos ouvidos em música e através de ti eu, anfiteatro de sombras estreio o tempo perdido, prometido e sim.
Você se desprende do corpo vertendo-te pelos poros em perfume e através de ti eu, abelha operária teço o tempo perdido, prometido e sim.
Você se descola da parede celular vertendo-te às bochechas em tempero e através de ti eu, devorador de mundos saboreio o tempo perdido, prometido e sim.
Você se desencana do condicionamento te atravessando até mim por entre visões e através de ti eu, visionário das eternidades cegas contemplo o espaço descoberto, realizado e nu e não!
Tags: perfume tempo mundo metal visão música memória eternidade carne sombra contemplar corpo desencarcerar assumir espaço calor poro parede ouvido tecer boca pele bochecha não desprender atravessar devorador verter entranha abelha abelha-operária anfiteatro condicionamento descolar desemaranhar desencanar estrear metal-de-memória parede-celular saborear sim tempero visionário
Não!, nem o passar dos anos, nem as voltas do destino poderiam apagar a impressão fulminante que ele causou em mim... Sim! querido objeto de minha primeira paixão, guardarei para sempre a lembrança de tua primeira aparição diante de meus olhos embevecidos... ela te traz de volta ao presente, e eu te vejo diante de mim!
John ClelandPage 1 of 1.
Data privacy
Imprint
Contact
Diese Website verwendet Cookies, um Ihnen die bestmögliche Funktionalität bieten zu können.