Você desencarcera-se da carne vertendo-te da pele em calor e através de ti eu, metal de memória assumo o tempo perdido, prometido e sim.
Você desemaranha-se das entranhas vertendo-te da boca aos ouvidos em música e através de ti eu, anfiteatro de sombras estreio o tempo perdido, prometido e sim.
Você se desprende do corpo vertendo-te pelos poros em perfume e através de ti eu, abelha operária teço o tempo perdido, prometido e sim.
Você se descola da parede celular vertendo-te às bochechas em tempero e através de ti eu, devorador de mundos saboreio o tempo perdido, prometido e sim.
Você se desencana do condicionamento te atravessando até mim por entre visões e através de ti eu, visionário das eternidades cegas contemplo o espaço descoberto, realizado e nu e não!

Filipe Russo

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Eu mais que te decreto eu te estabeleço.
Eu mais que te estabeleço eu te forneço.
Eu mais que te forneço eu te cultivo.
Eu mais que te cultivo eu te sobrevivo.
Eu mais que te sobrevivo eu te vejo.
Eu mais que te vejo eu te ouço.
Eu mais que te ouço eu te toco.
Eu mais que te toco eu te saboreio.
Eu mais que te saboreio eu te inalo.
Eu mais que te inalo eu te injeto.
Eu mais que te injeto eu te penso.
Eu mais que te penso eu te sinto.
Eu mais que te sinto eu te pressinto.
Eu mais que te pressinto eu te adivinho.
Eu mais que te adivinho eu te decifro.
Eu mais que te decifro eu te enigmatizo.
Eu mais que te enigmatizo eu te oculto.
Eu mais que te oculto eu te abrigo.
Eu mais que te abrigo eu te instalo.
Eu mais que te instalo eu te executo.
Eu mais que te executo eu te morro.
Eu mais que te morro eu te sofro.
Eu mais que te sofro eu te aprecio.
Eu mais que te aprecio eu te amo.
Eu mais que te amo eu te reivindico. Das próprias garras tentaculares do cataclisma.

Filipe Russo

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