O motorista fez uma curva fechada à esquerda, saiu da pista e entrou numa estradinha de terra, no meio de algumas árvores, parando em seguida. Ele nos jogou para fora do carro e ordenou que o seguíssemos. Obedecemos. Tínhamos uma arma apontada para nosso rosto. Não era a casa de papai, era o fim da linha. Aguardava-me uma morte súbita, violenta, matinal - no dia em que pisei na terra dos meus antepassados. Uma morte não de todo dessemelhante à que eu provocara, não fazia muito tempo. Seria justo, certo? Um carma honesto e quase instantâneo. Eu me perguntava se sairíamos nos jornais ingleses, se minha mãe forneceria fotos nossas.
Hanif KureishiMots clés algo-a-te-dizer
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