De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Autore: Vinicius de Moraes

De repente do riso fez-se o pranto<br />Silencioso e branco como a bruma<br />E das bocas unidas fez-se a espuma<br />E das mãos espalmadas fez-se o espanto.<br /><br />De repente da calma fez-se o vento<br />Que dos olhos desfez a última chama<br />E da paixão fez-se o pressentimento<br />E do momento imóvel fez-se o drama.<br /><br />De repente, não mais que de repente<br />Fez-se de triste o que se fez amante<br />E de sozinho o que se fez contente.<br /><br />Fez-se do amigo próximo o distante<br />Fez-se da vida uma aventura errante<br />De repente, não mais que de repente. - Vinicius de Moraes


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