I' is merely one of the world's instantaneous spasms.
Clarice LispectorTags: individuality identity
What I want is to live of that initial and primordial something that was what made some things reach the point of aspiring to be human.
Clarice LispectorTags: yearning human evolution aspiration desire being
Reality prior to my language exists as an unthinkable thought. . . . life precedes love, bodily matter precedes the body, and one day in its turn language shall have preceded possession of silence.
Clarice LispectorPor te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.
Clarice LispectorTags: existecialism
Haber nacido me ha estropeado la salud.
Clarice Lispector(...)sentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações. faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que dela não estava em silêncio alvíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente de Deus, não Lóri mas o seu nome secreto que ela por enquanto ainda não podia usufruir, faz de conta que vivia e não que estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que ela era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e uma luz douradíssima e leve guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranqüilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro.
Clarice LispectorI have grown weary of literature: silence alone comforts me. If I continue to write, it’s because I have nothing more to accomplish in this world except to wait for death. Searching for the word in darkness. Any little success invades me and puts me in full view of everyone. I long to wallow in the mud. I can scarcely control my need for self-abasement, my craving for licentiousness and debauchery. Sin tempts me, forbidden pleasures lure me. I want to be both pig and hen, then kill them and drink their blood.
Clarice LispectorTags: death literature
For at the hour of death you became a celebrated film star, it is a moment of glory for everyone, when the choral music scales the top notes.
Clarice LispectorEven great men are only truly recognized and honored once they are dead. Why? Because those who praise them need to feel themselves somehow superior to the person praised, they need to feel they are making some concession.
Clarice LispectorEscrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias. (A hora da estrela)
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