When I was an adolescent I wanted to be a Jew, a Bolshevik, black, homosexual, a junkie, half-crazy, and--the crowning touch-- a one-armed amputee, but all I became was a literature professor.
Roberto BolañoAs far as Aricimboldi was concerned, Isou was a 'Romanian fuck-stick.
Roberto BolañoFor Padilla the shared act of smoking was basically a staging of loneliness: the tough guys, the talkers, the quick to forget and the long to remember, lost themselves for an instant, the length of time it took the cigarette to burn, an instant in which time was frozen and yet all times in Spanish history were concentrated, all the cruelty and the broken dreams, and in that "night of the soul" the smokers recognized each other, unsurprised, and embraced. The spirals of smoke were the embrace.
Roberto BolañoMarchand dreams that in one magical and endless night the rejected manuscripts make love every way possible with his abandoned manuscript: they sodomize it, rape it orally and genitally, come in its hair, on its body, in its ears, in its armpits, etc., but when morning comes, his manuscript hasn't been fertilized. It's sterile. In that sterility, Marchand believes, lies its uniqueness, its magnetism.
Roberto BolañoHe said that the only decent German philosopher was Lichtenberg, who was less a philosopher than the ultimate jokester and clown.
Roberto BolañoTentou dizer alguma coisa num par de ocasiões, mas não conseguiu, o silêncio dela, porém, não era desagradável nem implicava rancor ou tristeza. Não era denso mas transparente. Quase não ocupava espaço. Inclusive, pensou Espinoza, você poderia se acostumar a esse silêncio e ser feliz. Mas ele não se acostumaria nunca, isso ele também sabia.
Roberto BolañoCompreendo o senhor, disse Marco Antonio Guerra. Quero dizer, se não me engano, creio que o compreendo. O senhor é como eu e eu sou como o senhor. Não estamos à vontade. Vivemos num ambiente que nos asfixia. Fazemos como se não acontecesse nada, mas acontece sim. O que acontece? Nos asfixiamos, caralho. O senhor se desafoga como pode.
Roberto BolañoAs metáfora são a maneira de nos perdermos nas aparências ou de ficarmos imóveis no mar das aparências. Nesse sentido, uma metáfora é como um salva-vidas. E não se deve esquecer que há salva-vidas que boiam e salva-vidas que vão direto para o fundo. É bom nunca esquecer isso.
Roberto Bolaño...the borders he respected were the borders of dreams, the misty borders of love and indifference, the borders of courage and fear, the golden borders of ethics.
Roberto BolañoForget about it," he said. "Sell it to a philosophy quarterly or an urban anthropology journal, or write a fucking script if you want and let Spike Lee shoot the motherfucker, but it's not going to run in any magazine of mine.
Roberto Bolaño« prima precedente
Pagina 21 di 26.
prossimo ultimo »
Data privacy
Imprint
Contact
Diese Website verwendet Cookies, um Ihnen die bestmögliche Funktionalität bieten zu können.