Numa terra de asfixia nos beijamos como se egoistamente quiséssemos roubar o oxigênio um do outro e sobre a frieza nós deslizamos até nos abraçarmos um no outro com todo amor, todo amor próprio necessário para roubar o calor do corpo de alguém. E antes que cheguemos a tanto: se jogue ao abismo, de mãos dadas comigo.
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Quem quer se matar mesmo já se matou, amém.
Filipe RussoIonizado risco e arrisco, eu não resisto; porque já não quero.
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Na infância eu queria uma amizade satisfatória, na adolescência eu queria um namoro satisfatório e agora eu não sonho mais com alegrias: eu quero apenas condizer comigo.
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Quero condizer com meus ideais; ora adaptando-os à prática, ora sobrevivendo à teoria original.
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O que eu quero? Eu não sou mais a mesma pessoa e anseio acalentar esse não mais eu e niná-lo até o além.
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Eu quero abandonar a carapaça sob a qual vivo, os ossos que assombro e migrar para o maior número possível de mentes.
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Eu quero conjurar-me das profundezas telúricas.
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– O que você usou? Eu quero também.
– Eu sou assim.
Eu te quero total.
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