I’ve dreamed a lot. I’m tired now from dreaming but not tired of dreaming. No one tires of dreaming, because to dream is to forget, and forgetting does not weigh on us, it is a dreamless sleep throughout which we remain awake. In dreams I have achieved everything.

Fernando Pessoa

Stichwörter: sleep dreams dreaming achievements forgetting tired dreamless



Weiter zum Zitat


O night in which the stars feign light, O night that alone is the size of the Universe, make me, body and soul, part of your body, so that—being mere darkness—I’ll lose myself and become night as well, without any dreams as stars within me, nor a hoped-for sun shining with the future.

Fernando Pessoa


Weiter zum Zitat


- إنت قاسية .. قاسيه .. قاسية .. لا ينقصك غير السوط .

Fernando Pessoa


Weiter zum Zitat


Hay metáforas más reales que las personas que pasan por la calle. Hay imágenes en los rincones de los libros que viven más nítidamente que muchos hombres y mujeres. Hay frases literarias que tienen una personalidad absolutamente humana. Hay fragmentos de párrafos míos que me hielan de pavor, de tal modo los siento claramente como seres humanos, tan bien perfilados contra las paredes de mi cuarto, por la noche, en la sombra. He escrito frases cuyo sonido -es imposible ocultar su sonido-, es absolutamente el de una cosa que ganó exterioridad absoluta y alma por completo.

Fernando Pessoa

Stichwörter: libros literatura alma metáfora personajes



Weiter zum Zitat


Leer es soñar de la mano del otro. Leer mal y por encima es tanto como librarnos de la mano que nos guía. La superficialidad en la erudición es el mejor modo de leer bien y ser profundo.

Fernando Pessoa

Stichwörter: leer soñar



Weiter zum Zitat


Mestre, meu mestre querido!
Coração do meu corpo intelectual e inteiro!
Vida da origem da minha inspiração!
Mestre, que é feito de ti nesta forma de vida?

Não cuidaste se morrerias, se viverias, nem de ti nem de nada,
Alma abstrata e visual até aos ossos,
Atenção maravilhosa ao mundo exterior sempre múltiplo,
Refúgio das saudades de todos os deuses antigos,
Espírito humano da terra materna,
Flor acima do dilúvio da inteligência subjetiva...

Mestre, meu mestre!
Na angústia sensacionista de todos os dias sentidos,
Na mágoa quotidiana das matemáticas de ser,
Eu, escravo de tudo como um pó de todos os ventos,
Ergo as mãos para ti, que estás longe, tão longe de mim!

Meu mestre e meu guia!
A quem nenhuma coisa feriu, nem doeu, nem perturbou,
Seguro como um sol fazendo o seu dia involuntariamente,
Natural como um dia mostrando tudo,
Meu mestre, meu coração não aprendeu a tua serenidade.
Meu coração não aprendeu nada.
Meu coração não é nada,
Meu coração está perdido.
Mestre, só seria como tu se tivesse sido tu.
Que triste a grande hora alegre em que primeiro te ouvi!
Depois tudo é cansaço neste mundo subjetivado,
Tudo é esforço neste mundo onde se querem coisas,
Tudo é mentira neste mundo onde se pensam coisas,
Tudo é outra coisa neste mundo onde tudo se sente.
Depois, tenho sido como um mendigo deixado ao relento
Pela indiferença de toda a vila.
Depois, tenho sido como as ervas arrancadas,
Deixadas aos molhos em alinhamentos sem sentido.
Depois, tenho sido eu, sim eu, por minha desgraça,
E eu, por minha desgraça, não sou eu nem outro nem ninguém.
Depois, mas por que é que ensinaste a clareza da vista,
Se não me podias ensinar a ter a alma com que a ver clara?
Por que é que me chamaste para o alto dos montes
Se eu, criança das cidades do vale, não sabia respirar?
Por que é que me deste a tua alma se eu não sabia que fazer dela
Como quem está carregado de ouro num deserto,
Ou canta com voz divina entre ruínas?
Por que é que me acordaste para a sensação e a nova alma,
Se eu não saberei sentir, se a minha alma é de sempre a minha?

Prouvera ao Deus ignoto que eu ficasse sempre aquele
Poeta decadente, estupidamente pretensioso,
Que poderia ao menos vir a agradar,
E não surgisse em mim a pavorosa ciência de ver.
Para que me tornaste eu? Deixasses-me ser humano!

Feliz o homem marçano
Que tem a sua tarefa quotidiana normal, tão leve ainda que pesada,
Que tem a sua vida usual,
Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio,
Que dorme sono,
Que come comida,
Que bebe bebida, e por isso tem alegria.
A calma que tinhas, deste-ma, e foi-me inquietação.
Libertaste-me, mas o destino humano é ser escravo.
Acordaste-me, mas o sentido de ser humano é dormir.

Fernando Pessoa

Stichwörter: poesia



Weiter zum Zitat


Nothing would bother me more than if they found me strange at the office. I like to revel in the irony that they don't find me at all strange. I like the hair shirt of being regarded by them as their equal. I like the crucifixion of being considered no different. THere are martyrdoms more subtle than those recorded for the saints and hermits. There are torments of our mental awareness as there are of the body and of desire. And in the former, as in the latter, there's a certain sensuality.....

Fernando Pessoa


Weiter zum Zitat


The chill of what I won't feel gnaws at my present heart.

Fernando Pessoa


Weiter zum Zitat


إن إنجازى لعمل من الأعمال الإبداعية ثم اكتشافى لمساوئه بعد تأليفه، هو أحد مآسىّ الروحية الكبرى، خاصة عندما أكتشف أن ذلك العمل هو أفضل ما أمكننى إنجازه. لكن لجوئى إلى كتابة عمل معين، مع معرفتى المسبقة بأنه لا بد أن يكون ناقصا وفاشلا، بل وملاحظتى ذلك أثناء عملية الكتابة: هو أقصى حالات التعذيب والإذلال الروحى. أنا لا أحس بعدم الرضا بالأشعار التى أكتبها وحسب، وإنما أعرف أن الأشعار التى علىّ أن أكتبها لن تنال رضاى بدورها. أعرف ذلك فلسفيا وجسديا.
لماذا أكتب إذن؟ لأننى، أنا الداعى إلى التنازل والانسحاب، لم أتعلم بعد ممارسة هذا التنازل على أتم وجه. لم أتعلم التخلى عن النزوع إلى الشعر والنثر. علىّ أن أكتب كما لو كنت أنفذ عقابا. والعقاب الأكبر هو معرفتى بأن ما أكتبه باطل فاشل وغير يقينى.

Fernando Pessoa


Das Zitat auf Deutsch anzeigen

Das Zitat auf Französisch anzeigen

Das Zitat auf Italienisch anzeigen

Weiter zum Zitat


عندما أنهى عملا معينا أبقى بلا حراك، مجمدا وحزينا. لأن نزوعى الفطرى إلى الكمال يثنينى عن الإنهاء؛ ويثنينى حتى عن البداية. غير أننى أتلهى بالقيام بما أقوم به. وما أتوصل إليه موجود فىّ، وهو ليس من عمل الإرادة، وإنما نتاج التخلى عنها. وأبدأ لأننى لا أقوى على التفكير؛ وأنتهى لأننى لا أقوى روحيا على التأجيل، هذا الكتاب هو ترجمان جبنى.

Fernando Pessoa


Das Zitat auf Deutsch anzeigen

Das Zitat auf Französisch anzeigen

Das Zitat auf Italienisch anzeigen

Weiter zum Zitat


« erste vorherige
Seite 39 von 54.
nächste letzte »

©gutesprueche.com

Data privacy

Imprint
Contact
Wir benutzen Cookies

Diese Website verwendet Cookies, um Ihnen die bestmögliche Funktionalität bieten zu können.

OK Ich lehne Cookies ab