Corrijo meu humor vendo breakfast at Tiffany's.
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Eu escrevo um caixão de gravetos, uma toca de terra; papiro para untar meus restos mortais. Eu escrevo uma salva de saudade, um funeral de flores; epitáfio para demarcar onde a vida morre em paz. Eu escrevo um esqueleto de cálcio sobre o qual nasço, cresço e morro. Você, antropólogo forense, leia meus ossos e relate em corte marcial os crimes e torturas que a vida e o homem afligiram a minha pessoa.
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No encaracolar do teu cabelo eu me cubro por inteiro, no teu bumbum eu deito o rosto e durmo.
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Quem quer se matar mesmo já se matou, amém.
Filipe RussoBocejo sonolento um lento esboço de sonho.
Filipe RussoSenti sem ti destino sentido sentido destino.
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A presença alheia me debilita colapsando meus estados quânticos sobrepostos.
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Novidades brotam em mim arranhando a face interna de meu rosto e caso eu não as exorcize via escritura irromperão em tentáculos através de minha boca e narinas, pálpebras e orelhas.
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A realidade se realiza sozinha sem caridade nenhuma de um suposto divino.
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Eu modulo a informação: internar o mundo entristece, desinternar o mundo alegra.
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